sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Fidelidade Clandestina

Sempre me perguntei o que de fato era importante na vida. Se era ser fiel aquilo que os outros esperavam ou se era ser fiel aquilo que queremos, sentimos e por muitas vezes, escondemos. Incrível ter passado tanto tempo sem resposta, não? Mais medonho é ainda não saber. Sinto muito ser fiel somente a mim mesma e atravessar os gestos como se x gênesis das questões fossem somente os meus desejos, os medos, a violenta angústia de não saber perder. Sinto muito ser fiel à coisas abstratas, e não à pessoas físicas. Sinto mesmo não no sentido de "não ligar", mas no sentido de sentir vergonha de mim mesma. Quem me dera saber mudar...ou fingir que mudei. Será que há tempo?


ps: O título é sim quase Lispector.

2 comentários:

Hudson Pereira disse...

Eu adoro esse título, não há um adjetivo mais propício ao substantivo Felicidade.

Bjo

Gustavo disse...

Ih! Q coincidencia!
Olha quem voltou tbem!
hehehehe

como fã de carteirinha desde os primordios, voltarei mais vezes :)

E mane clarice lispector... sou mais seus textos mesmo. Hhauhaauuauh. To zoando :p

bjos