sexta-feira, 31 de julho de 2009

Não aprendi dizer adeus...

"Não aprendi dizer adeus, não sei se vou me acostumar. Olhando assim nos olhos teus, sei que vai ficar nos meus a marca desse olhar. Não tenho nada pra dizer só o silêncio vai falar por mim...Eu sei guardar a minha dor, apesar de tanto amor! Vai ser melhor assim. Não aprendi dizer adeus, mas tenho que aceitar... que amores vem e vão, são aves de verão. Se tens que me deixar, que seja então feliz. Não aprendi dizer adeus, mas deixo você ir, sem lágrimas no olhar, se adeus me machucar. O inverno vai passar..."
Boa sorte, amiga.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Coragem...

"Só há duas formas de tratar de amor. Depois que ele aparece, ou ele cresce desenfreadamente, ou ele simplesmente muda. Mas morrer, isso nunca. Amor e fim, não existe e nem combina. É antagonia, antítese, paradoxo ou como você quiser chamar, sem que saia desta idéia. Não vou dizer se amar alguém é bom ou ruim, mas posso alertar que uma vez amando, isso não se desfaz. Mesmo com a correria das pessoas, os gritos, as mágoas, ele é maior que essas palavras e ecoa em tudo que possa absorver o bem. O amor é caminho sem volta, mesmo quando o caminho é derrota. Isso percorre o tempo, a vida, o mundo, você sozinho ou você na multidão. E disso, é uma das poucas coisas que eu sei. Não me imagino dizendo que deixar de amar, porque eu tento evitar mentiras e ser fiel aos meus próprios sentimentos.
[...]
Só quem ama de verdade, desenfreadamente ou de maneira que mude, entende todas as nossas decisões, medos, vontades e defeitos. Só quem ama de verdade, consegue nos esperar até o momento certo. Só quem nos ama de verdade, faz todo tipo de procura e loucura valer a pena. Só quem ama de verdade vai nos querer bem, aconteça o que acontecer... Só quem ama de verdade é o tipo de pessoa que eu procuro pra mim. Só quem ama de verdade, é o tipo de gente que eu desejo pra você."
Coragem,
Beijos
Talita

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Final de Período.

"Gosto das palavras obscenas que inventamos juntos,
feitas de restos de barcos e impérios, lodos e dolos do
nosso passado comum estoirado pelas costuras."
(PEDROSA, 2008, 176)
- fantástico!

domingo, 19 de julho de 2009

A eternidade e o desejo...

"No fundo, a petulância da Lua não era mais do que uma consequência do desamor do sol por ela, que se punha a fugir mal a via aproximar-se. Também o amor dos seres humanos pela Lua e pelas estrelas é fruto da enorme distância que os separa. Talvez por isso, é infinito. Como o sexo" (PEDROSA; 2008; 82)
Andava de mau humor até começar a ler o livro da Inês Pedrosa. Ela é uma escritora portuguesa e esse é o primeiro livro dela ambientado no Brasil. Acho que nos últimos 3 anos tenho achado a literatura portuguesa um saco, um amontoado de ficções que só tematizam o próprio umbigo de Portugal. Por isso estou tão feliz... Inês Pedrosa é um achado. =)

domingo, 12 de julho de 2009

x

"Doer, dói sempre. Só não dói depois de morto. Porque a vida toda é um doer."

terça-feira, 7 de julho de 2009

A margarida...

"Vimos uma margarida e nem sequer era primavera
e dissemos quase juntos que margarida
era então desespero cercado de
paz por todos os lados..."

sexta-feira, 3 de julho de 2009


"E vejo os telhados onde jogávamos migalhas de pão para os passarinhos, escondidos para não assustá-los, até que eles viessem, mas não vinham nunca, era difícil seduzir os que têm asas, já sabíamos, mas ainda assim continuávamos jogando migalhas que a chuva dissolvia, intocadas."
(Caio Fernando Abreu)